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Cronologia de José Saramago

Cronologia de José Saramago  

Por Isabel Amadeu, Mayra Rossini, Silvana das Neves - UNIP

1922 Nasce a 16 de Novembro, em Azinhaga, Ribatejo.

1924 Acompanha a sua família para Lisboa.

1929 Quando inscreve-se na Escola Primária da Rua Martins Ferrão, descobre-se um erro na sua certidão de nascimento. O funcionário do Registo acrescentou Saramago, a alcunha da família, como seu apelido. Desta forma, José é o primeiro Saramago da família Meirinho

1930 Muda-se para a Escola Primária do Largo do Leão.

1932 Matricula-se no Liceu Gil Vicente.

1933 O seu primeiro livro, O Mistério do Moinho, de um autor inglês, é-lhe ofertado por sua mãe.

1934 Devido à falta de recursos econômicos da sua família é obrigado a transferir-se para a Escola Industrial Afonso Domingues.

1939 Acaba os estudos de Serralharia Mecânica na Escola Industrial Afonso Domingues.
        Consegue o primeiro trabalho nas oficinas do Hospital Civil de Lisboa.

1940 É um freqüentador noturno da Biblioteca do Palácio das Galveias, onde, sem nenhuma instrução, lê tudo o que pode.

1942 Ocupa um cargo nos serviços administrativos do Hospital Civil de Lisboa.

1943 Trabalha na Caixa de Abono de Família do Pessoal da Indústria da Cerâmica.

1944 Contrai matrimônio com a pintora Ilda Reis.

1947 Publica a sua primeira novela, Terra do Pecado.
        Nasce a sua filha, Violante.

1949 Clarabóia é o título de uma novela que nunca chegou a ser publicada, apesar da editora, que entretanto recusou, fazer-lhe uma proposta de edição, passado 40 anos. Saramago optou por deixar esta obra inédita.

1950 Trabalha na Companhia de Seguros Previdente.

1955 Como colaborador, exerce funções no sector de produção da Editorial Estúdios Cor.

1959 Abandona a Companhia de Seguros, para trabalhar exclusivamente na Editorial Estúdio Cor. Ocupa o lugar de editor literário, deixado em aberto por Nataniel Costa quando do início da sua carreira diplomática.

1966 Publica o seu primeiro livro de poesia, Os Poemas Possíveis.

1968 Colabora como crítico literário na revista Seara Nova.

1969 Torna-se membro do Partido Comunista Português.

1970 Divorcia-se de Ilda Reis.
        Publica Provavelmente Alegria (poesia) e reúne as crônicas publicadas no diário A Capital, sob o título Deste Mundo e do Outro.

1971 Abandona a Editorial Estúdios Cor.

1972 Exerce funções de editor no Diário de Notícias.

1973 Publica A Bagagem do Viajante, segundo volume de crônicas publicadas nos jornais, A Capital e Jornal do Fundão.
        Antes de abandonar o Diário de Notícias, dirige o seu Suplemento Literário.

1974 Orienta a revista Arquitectura.
         Edita o seu primeiro volume de crônicas políticas.
         A seguir ao 25 de Abril, é chamado para trabalhar no Ministério de Comunicação Social.

1975 É nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias. A 25 de Novembro, fica no desemprego, situação que o leva a tomar uma das decisões mais importantes de sua vida: decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita. Enquanto continuava com as traduções, a sua única fonte de rendimentos fixa.         Publica O Ano de 1993, o seu, até à data, último livro de poemas.

1976 Faz uma recopilação das crônicas publicadas no Diário de Notícias.           Durante alguns meses muda-se para Lavre, Montemor-O-Novo, local onde convive com os trabalhadores da União Cooperativa de Produção Boa Esperança. Deste relacionamento nascerá Levantado do Chão.

1977 Publica Manual de Pintura e Caligrafia (novela).

1978 Escreve um livro de contos, Objecto Quase (contos).

1979 É atribuído o Prêmio da Associação de Críticos Portugueses à sua nova peça de teatro, A Noite
        É publicada a obra coletiva, Os Cinco Sentidos, na qual diversos autores escrevem sobre os sentidos. Ficando José Saramago com O Ouvido.

1980 Publica o livro que marca o início do estilo saramaguiano, Levantado do Chão. É-lhe atribuído o Prêmio Cidade de Lisboa.
        Publica outra peça de teatro: Que Farei com Este Livro?

1981 É publicado o livro Viagem a Portugal, sendo este resultado de uma viagem que fez pelo país, encomendada pelo Círculo de Leitores.

1982 Recebe dois prêmios: PEN Clube Português e o Literário do Município de Lisboa, pelo seu novo êxito, Memorial do Convento.

1984 Publica O Ano da Morte de Ricardo Reis, livro galardoado com o Prêmio do PEN Clube Português e com o Prêmio Dom Dinis da Fundação Casa de Mateus.

1985 Condecorado Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada.          Recebe o Prêmio da Crítica pelo conjunto da sua obra.

1986 Publica A Jangada de Pedra.

1987 Edita A Segunda Vida de Francisco de Assis (teatro).
        De Itália recebe duas distinções: Prêmio Grinzane-Cavour (Alba), pela obra O Ano da Morte de Ricardo Reis, e o doutoramento «Honoris Causa» da Universidade de Turim.

1988 Casa com Pilar del Rio, jornalista espanhola.

1989 Edita História do Cerco de Lisboa.
        É eleito presidente da Assembléia Municipal de Lisboa.

1990 Estréia da ópera Blimunda, no Teatro Alla Scala de Milão, baseada no libreto extraído de Memorial do Convento. Com música de Azio Corghi.

1991 Publica aquela que foi, talvez, a novela mais polêmica de toda a sua obra, Evangelho segundo Jesus Cristo e recebe o Grande Prêmio de Novela da Associação Portuguesa de Escritores.
        Vence o Prêmio Bracati (Zafferana, Itália).
        Recebe o doutoramento «Honoris Causa» da Universidade de Sevilha.
        Condecorado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras Francesas (França).
        A sua obra completa é editada, em três tomos, pela Editorial Lello.

1992 O Governo veta a candidatura da sua novela Evangelho segundo Jesus Cristo ao prêmio Literário Europeu.
        Recebe dois prêmios transalpinos: Prêmio Internacional Ennio Faiano (Pescara) por Levantado do Chão, e o Prêmio Internacional Literário Mondello (Palermo).

1993 Muda-se para Lanzarote, Canárias.
        Publica In Nomine Dei a sua quarta peça de teatro, pela qual recebe o Grande Prêmio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores.
        Torna-se membro do Parlamento Internacional de Escritores, com sede em Estrasburgo.
        É consagrado com dois prêmios: Prêmio The Independent de ficção estrangeira para a tradução inglesa de O Ano da Morte de Ricardo Reis, e o Prêmio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores.
        Estréia a ópera Divara, no Teatro de Münster, Alemanha. Com música de Azio Corghi baseado no libreto extraído de In Nomine Dei.

1994 Publica o primeiro volume do seu diário, Cadernos de Lanzarote
        É membro da Academia Universal das Culturas, de Paris.
        Associa-se à Academia Argentina de Letras.
        Torna-se membro do Patronato de Honra da Fundação César de Manrique, de Lanzarote.
        Sócio honorário da Sociedade Portuguesa de Autores.

1995 Publica Ensaio sobre a Cegueira
        É o vencedor do Prêmio Camões.
        Publica o segundo volume de Cadernos de Lanzarote
        Doutorado «Honoris Causa» pela Universidade de Manchester (Grã- Bretanha).
        Sobe ao palco da Igreja de São Marco a peça La Morte de Lázaro, com música de Azio Corghi baseado nas obras In Nomine Dei, Evangelho Segundo Jesus Cristo e Memorial do Convento.
        Recebe o Prêmio Consagração da Sociedade Portuguesa de Autores.

1996 Viaja até ao Brasil para receber o Prêmio Camões.
         Publica o diário III de Cadernos de Lanzarote

1997 Edita Todos os Nomes e o IV volume dos diários.

1998 Um conto inédito, O Conto da Ilha Desconhecida, é publicado pela Assírio e Alvim.
        Sai o V volume dos seus diários.
        Ganha o Prêmio Nobel da Literatura

          A três de Dezembro, recebe, a título excepcional, o grande colar da Grã-Cruz Ordem de Sant’Iago e Espada.

 

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